Já que neste ano (2o15) teremos 3 ao total (Fevereiro, Março e Novembro), vamos (re)lembrar alguns fatos curiosos que marcam esta data que muitos temem, principalmente, por estarmos na "Quaresma" (período que é considerado "cinzento" para muitos).
A crença de que o dia 13 é dia de azar é a mais popular superstição entre os cristãos, e há muitas explicações para isto. Uma delas é a de que Jesus foi crucificado neste dia, e na sua "última ceia" estavam 13 pessoas sentadas à mesa, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, de forma trágica, tornando-se então a "Sexta-Feira da Paixão".
Já na crença "pagã", existem versões mais antigas de duas lendas da mitologia nórdica, onde em uma delas conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados e que Loki, por sempre semear a discórdia não foi convidado, ocorre que ele apareceu sem ser chamado, provocando tanta confusão e cizania que culminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses; daí veio a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Em outra lenda, as "Deusas da família, do amor e da beleza": Friga e Fraya (que deu origem a frigadag, ou Friga's day – Friday(sexta-feira)), foram transformadas em bruxas quando as as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo (dando pistas de como os Deuses antigos foram sendo transformados em maléficos pela nova religião). Assim, como vingança por esta injúria, Friga e Fraya passaram a reunir-se todas as sextas com outras 10 bruxas e o demônio ( que alguns estudiosos dizem ser "Loki"). Os 13 unidos nesses encontros, divertiam-se rogando pragas aos humanos.
No Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga, e quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa, e como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, e os outros 13 ficaram rogando pragas aos humanos.
A crença na "má sorte" do número 13 parece teve sua origem na Sagrada Escritura. Para alguns cristãos, além da morte de Jesus Cristo nesta data, o "grande dilúvio" teria acontecido numa sexta-feira, dando-se então o fato de que os marinheiros ingleses evitam ir para o mar neste dia. Além disto, um outro evento de má sorte está associado ao 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Philipe IV da França, data em que os seus membros foram presos, em todo o País, e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia (quando qualquer indivíduo ou um grupo resolve ir contra uma religião).
Nos dias atuais, por mais estranho que pareça, há pessoas que possuem um medo irracional e incomum do número 13 (chamado de triscaidecafobia), e este medo, quando agregado à uma sexta-feira (criando o medo específico da sexta-feira 13), recebe até um nome: trata-se de uma fobia chamada de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
Mas ele não é de todo ruim.
Na Índia e no Japão, por exemplo, o número 13 é muito bem-vindo, sendo utilizado em prédios e símbolos sagrados.
Curiosamente, em cidades portuguesas, há até a celebração das sextas-feiras 13 quando elas chegam. Em Portugal também, mais especificamente em Braga, Luolé ou Porto, as sextas 13 são comemoradas com muita festa, animação e até "bruxas" à este agito. A maior festa acontece no castelo de Montalegre, onde todas as sextas-feiras 13 há uma grande festa, e é claro:nelas não faltam as bruxas, os bruxos, feitiços, teatro e a famosa queimada. Na vila de Vinhais, as pessoas também reúnem-se à volta de uma grande fogueira e há um banquete com produtos locais. Em Cavalinhos, Leiria, as mulheres juntam-se num encontro onde os homem não podem participar.
Nos Estados Unidos, contudo, o número 13 apresenta certas contradições:o País começou com 13 colônias e a sua bandeira tem 13 listas, mas é comum alguns prédios não terem o 13° andar para evitar o mau agouro.
Pessoalmente, eu adoro as sextas 13 e não vejo nenhum tipo de "problema" nelas, embora respeite todas as crenças.
Outro assunto importante é sobre o cuidado que devemos ter com os gatos pretos nestas datas, principalmente aos "amantes de bichanos".
Estes sofrem, nestes dias, pura crueldade humana (ao meu ver e creio que ao de muitos) trazidas de épocas medievais, mais especificamente da época da inquisição, onde se associava gatos à mulheres mais velhas e excêntricas, denominadas "bruxas" (na verdade parteiras e mulheres sábias que preferiam a companhia de bichanos também pela higiene e "mistério" que estes animais carregam, mas o estereótipo permanece até hoje). Desde então, os gatos, sofrem tais associações e crendices.
Quanto a cor do bichano é apenas pelo preto ser a cor associada às trevas, afinal nós humanos tememos o que não conhecemos e não vemos (e alguns
De qualquer forma, se muitos os temem,
que tal aproveitar a "deixa" e adotar,
além de uma ótima companhia,
seu próprio "amuleto"?
Aproveite!
Vai que hoje é seu dia de sorte,
diferente daquilo que você pensa?
Enfim...
Veja superstições famosas sobre a sexta 13 (estas você, certamente, já ouviu falar e pode confirmar com seus avós ou pessoas mais velhas):
Entre as superstições surgidas na Quaresma estão a tese de que não se deve cortar unhas na sexta-feira porque "faz unheiro" ou "dá dor de dente" ou "inflamação nos dedos". E mais: às crianças, em tal dia, só a madrinha lhes pode cortar as unhas.
Existe também a crença de que nesse dia também não se deve fazer a barba nem se olhar no espelho porque é mau-agouro.
Na Sexta-Feira da Paixão não se varre a casa, porque faz mal ou porque se varrem os cabelos de Jesus Cristo. Também na Sexta-Feira Santa deve-se tomar café amargo, porque os judeus deram para Cristo "fel amargurado".
Só se pode dançar até a meia-noite da Quarta-Feira de Cinzas. Quem dançar ou festejar além desse horário pode acabar vendo o demônio, e vai receber rabo e pé de cabra quando partir.
Na Sexta-Feira Santa também seria proibido olhar no espelho porque apareceria outra imagem, algo horripilante, como a figura do próprio demônio. Também não se podia ouvir rádio, cantar, assobiar, ou qualquer coisa que demonstre alegria.
Ligada à Semana Santa e à Quaresma existia a superstição dos "treze à mesa", proveniente da última ceia de Cristo e seus doze apóstolos. Nela, quando um do grupo senta-se à mesa de refeição somando treze pessoas, uma delas, a mais velha ou a mais moça, morrerá em breve. Parte daí o pensamento de que o número 13 número é de azar. E se a ele se associa a sexta-feira o risco é ainda mais certo e maior.
E aí, você tem medo da Sexta 13,
ou nos encontramos por aí?
Até a próxima!
By: Shelll Makallystter
Fontes: Cruzeiro do Sul e Empório Celta
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