sexta-feira, 16 de maio de 2014

Velas e seus poderes


A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos de qualquer religião. Ela está presente nos Congás, nos Pontos Riscados, nas oferendas, nas orações, como símbolo de luz e conforto para o homem, como ponto de fé aos santos, anjos e arcanjos, como símbolo de luz aos desencarnados, como detentora da iluminação, como relaxante e estimulante do romantismo e, entre muitas outras ocasiões, também se faz presente em quase todos os trabalhos de magia.

Quando uma pessoa, médium, mago - espírita ou não - acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente; Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria.


Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras. Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.


Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor. No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais.

Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago. Se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino.

Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores. Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Congá, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que a pessoa tenha total consciência de que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: "A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe".

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual de qualquer espécie (anjos, santos, guias, etc) irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade espiritual "negociando" com uma maior ou menor quantidade de velas acesas. Os espíritos, guias, santos, ou qualquer entidade em grau elevado de espiritualidade à quem ofereçamos esta "fonte de iluminação" captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí é melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma árvore, ao lado de uma oferenda, apagá-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, e de ordem espiritual. Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.


Não é recomendado também, para ordem espiritual principalmente, que se façam velas com restos de outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias. Como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.

A vela acesa para o anjo da guarda ou entidades ( que seu campo vibratório representa ) deverá ser acesa, sempre, com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudicá-lo nas tarefas que irá realizar. Já, especialmente velas acesas ao anjo da guarda, devem obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, e onde não tenha trânsito de pessoas.


Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a vela ; velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas. A vela também deve ser muito bem fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D'ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude (havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo). 


"Amados Irmãos, chegaremos em um momento que o homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos"





Fiquem sempre na Luz!






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